Depois das alternativas às usuais panelas e frigideiras, falamos agora de outro tipo de utensílio que serve para preparar os alimentos e auxiliar a cozinhar: tábuas de cortar e colheres de cozinha.
Na verdade são dois utensílios imprescindíveis na preparação dos alimentos e, quando bem escolhidos, ajudam a apurar o paladar e as características do próprio alimento.
[Alternativas para uma cozinha mais verde – Parte 1]
Usualmente vemos dois principais tipos de materiais nestes utensílios: madeira e plástico. Analisando, temos o plástico (polipropileno) que continua a acumular-se nas nossas casas e à volta dos nossos alimentos, em aterros, quando não é bem reciclado, e que transfere compostos químicos para os nossos alimentos após cada corte e exposição ao calor. Apesar de ser aconselhado por questões de segurança alimentar pelos vários meios de informação, está comprovado que este tipo de tábua e colher pode acumular resíduos e soltar micro pedaços durante o seu uso; nem uma desinfecção com produtos químicos fortes garante a sua higienização total. Já a madeira usada (bamboo ou outra) não tão adequada, pois esta sofreu uma quantidade de processos de tratamento que destruíram as defesas naturais da mesma, tornando-a mais fácil de desgastar, de acumular resíduos e de contaminar os alimentos. Mesmo a sua desinfecção não garante a destruição total dos microorganismos.
Então, o que se propõe como alternativa saudável e sustentável?
Madeira, sim!! Já ouviram falar da madeira de tília ou de oliveira? Pois estas são altamente anti-sépticas, significando que detêm defesas próprias para evitar a contaminação, apesar da exposição a temperaturas altas e a cortes. Devemos confirmar a sua origem, para obtermos um produto final que respeite a integridade da madeira. O fabrico artesanal é sempre preferencial; no exemplo de uma tábua de corte ou colher de madeira de oliveira, como as da marca About Alentejo (em Portugal) é usado azeite para fortalecer a própria madeira e com um fator físico simples de acabamento, o polimento, esta peça torna-se resistente, ecológica e fácil de higienizar (por exemplo, após cada lavagem passar uma esponja vegetal com vinagre e deixar secar) .
Vidro e cerâmica, sim! No entanto, não são muito práticas, por serem mais frágeis. Mas se gostam pela função estética, ficam a perceber que são altamente higiênicas e ecológicas, pois, bem conservadas, duram bastante tempo.
Boas escolhas!!