De acordo com Antonio Nobrega, a polirritmia africana segue uma “lógica” diferente da ritmia europeia: a primeira teria versos mais longos e aceitaria mais solos do que a segunda. Ao tentar codificar a música polirrítmica de acordo com a lógica “monorítmica”, simplificamos os longos versos e batuques solistas em menores versos sincopados, ou seja, com a tônica no tempo fraco (nos espaços entre tempo e contratempo).