Da pequena janela do meu quarto observo o dia escuro e chuvoso dessa tarde calma de dezembro, e reflito sobre a necessidade urgente de mudança que invadiu toda a minha existência.
Percorro com o olhar no interior dessa casa pequena, dessa construção tão velha e precária, com o sentimento de estar em uma prisão. Antes esse sentimento tivesse surgido apenas pela carência de infraestrutura dessa moradia, pela inexistência de conforto, ou mesmo pela insegurança que sinto ao passar do portão para dentro. Mas não.