Podemos com toda certeza afirmar, que durante todos os dias que você já viveu, até o dia de hoje, quando lê este artigo, seus dias foram repletos de aprendizagens. Sejam esses adquiridos com um livro, com uma boa conversa, com um causo, enfim de muitas formas podemos mergulhar nos ensinamentos. Existem também aqueles saberes que ultrapassam o limite do nosso próprio tempo e colaboram não somente para o auto desenvolvimento, mas para o desenvolvimento de uma sociedade inteira, sendo passado de geração a geração. Assim é o Eneagrama.
São muitas as teorias que estudam, pesquisam e se aventuram nessa árdua jornada que é o desenvolvimento do ser humano. Existem muitos saberes, alguns milenares, que em algum momento da vida temos o prazer de encontrar, e é sobre um desses que aqui vamos falar. Me deparei com o Eneagrama a um tempinho, mau eu sabia o quanto meu estudo só estava só começando…
O que é o Eneagrama
Falemos então sobre o Eneagrama. O nome pode soar estranho e te fazer pensar: “O que é isso?”, mas se permita entrar nessa jornada e experiencia-lo.
Trazido a luz do ocidente por um bielo-russo, George Ivanovitch Gurdjieff, acredita-se que o Eneagrama tenha tido suas origens a partir dos aprendizados de uma das irmandades mais antigas da humanidade, a irmandade Sarmoung.
Eneagrama é um aprofundamento seu, com você mesmo, reconhecendo verdadeiramente as nossas “belezas e feiuras” internas. Atenção aqui, vale um lembrete que deve sempre acompanhar quem quiser conhece-lo, não é um simples reconhecer-se, é mergulhar nas características que seu tipo de personalidade possui e trabalha-las, desenvolve-las. Um conhecer por conhecer, de nada adianta, não nos move, nos deixa no mesmo lugar e, este não é o objetivo do Eneagrama. O mais importante não é classificar uma pessoa ou qualquer coisa do tipo, mas sim se permitir às possibilidades que cada um à sua maneira, tem de amadurecer.
Como se descobrir e se transformar através do Eneagrama
Tudo começa com a reflexão de qual dos centros energéticos mais se aproxima da sua forma de encarar as coisas e de estar no mundo. São três, o centro racional – a cabeça, o centro emocional – o coração e o centro ativo – ventre. Todos nós temos um pouquinho dos três, mas um geralmente se sobressai mais que o outro, e o terceiro é o esquecido, e é nesse, que está a chave de tudo.
Após refletir sobre qual deles traduz mais sua forma de viver, é hora de mergulhar nos tipos de personalidade, que ao total são nove, cada um recheado de uma riqueza diferente, que vai muito além de categorizar.
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Não devemos esquecer que, cada decisão deve ser bem refletida para que você não se baseie no que você quer, mas sim no que realmente é, sem mascaras. Encontrar-se em um tipo, não se resume somente em uma forma de agir, pensar e sentir, na verdade é um caminho de possibilidades que se abre a sua frente, uma pequena porta, que de passagem a passagem vai ficando maior e mais interessante. A partir do momento em que se encontra, é hora de se aprofundar mais.
Agora volte quatro parágrafos e recorde da dica que dei… isso mesmo, conhecer por conhecer é um gasto de energia desnecessário pois não causa efeito nenhum! você deve se aprofundar, buscar maneiras de se desenvolver e se encontrar.
Diria mais, que esta ferramenta vai um pouco além, abre portas ao desconhecido, o que pode assustar, pois nos faz sair do formato off, ao qual estamos muitas vezes acostumados. Por isso pode ser muito perigoso, já que pode trazer algo inesperado, a mudança!
