As dez coisas que nós acreditamos que nos farão felizes, porém não fazem, é um texto do famoso monge budista francês, Matthieu Ricard – que, para quem não se lembra, já foi apresentado como “o homem mais feliz do mundo” e já foi palestrante do TED sobre felicidade. Se olharmos bem e formos sinceros, vamos perceber que todos buscamos algo que está nessa lista, estamos perseguindo algo que fatidicamente não nos tornará feliz – a maioria de nós está atrás de mais de um dos itens (e é um pouco assombroso pensarmos que podem existir pessoas perseguindo todos esses itens).
Matthieu Ricard, PhD em Genética Molecular no Instituto Pasteur, não se dedica mais à vida acadêmica, é hoje tradutor de francês do XIV Dalai Lama, membro do Mind & Life Institute, dedicado a pesquisas para a compreensão científica da mente, e é o principal coordenador da Associação Karuna-Shechen, dedicada à educação e serviços de cuidado para as pessoas mais velhas.
As dez coisas que nós acreditamos que nos farão felizes, mas que não fazem, segundo Matthieu Ricard, são:
1. Ser rico, poderoso e famoso;
2. Tratar o universo como se fosse um catálogo de pedidos para os nossos caprichos e desejos;
3. Desejar a “liberdade” para fazer tudo o que vem à mente. (isto não é ser livre, mas escravos de nossos pensamentos);
4. Buscar constantemente nossas sensações prazerosas, uma após a outra. (as sensações de prazer rapidamente se desfazem e se tornam até chatas ou desconfortáveis);
5. Querer nos vingar de forma maldosa de qualquer pessoa que tenha nos ferido. (ao fazer isso nós nos tornamos tão ruins quanto eles, e envenenamos nossas mentes);
6. “Se eu tivesse tudo, certamente ficaria feliz”, ou “Se eu tiver isto ou aquilo, eu posso ser feliz.” (tais previsões não são geralmente corretas);
7. Querer sempre ser lisonjeado e nunca enfrentar qualquer tipo de crítica. (o que não nos ajudará a progredir);
8. Eliminar todos os seus inimigos. (A animosidade nunca nos trará a felicidade);
9. Nunca enfrentar as adversidades. (Isto nos faz fracos e vulneráveis)
10. Enfocar os nossos esforços em apenas cuidar de nós mesmos. (o amor altruísta e compaixão são as raízes da verdadeira felicidade).
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