“A mais profunda forma de desespero é escolher ser outro que não si mesmo.”
Soren Kierkegaard
O significado de propósito e sentido de vida aqui está nos moldes dessa afirmação do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard. Mas também lembra, talvez ainda mais, a máxima do clássico indiano Bhagavad Gita (cap III, v.35), que diz que “Mais vale cumprir o próprio dharma, ainda que de forma imperfeita, do que cumprir de maneira perfeita o dever de outrem”.
A psicóloga Shelley Prevost, terapeuta do Lamp Post Group, listou cinco razões pelas quais “nos perdemos” no caminho. Segundo ela, entramos nessa crise de não enxergar mais sentido ou propósito. Seu post foi publicado originalmente na revista Inc intitulado 5 Reasons Why Most People Never Discover Their Purpose.
A maior parte do texto foi traduzido pelo Nando Pereira do DharmaLog, com observações, comentários e links a respeito de cada item. Não é intenção apresentar a lista da Shelley como “a” lista de razões para isto ou aquilo”. Mas sim é uma visão interessante que pode adicionar aos passos do nosso (verdadeiro) caminho.
Segundo o sábio indiano Sri Ramana Maharshi, o que nos faz encontrar nosso próprio caminho e sentido é apenas uma coisa: investigarmos profunda e verdadeiramente quem somos.
Eis a lista:
1. Você vive de fora pra dentro e não de dentro pra fora:
Esse é o primeiro e o principal de todos eles. Os outros praticamente decorrem desse. Aqui está o conceito de Matrix, do filme de 1999. “Quem olha pra fora, sonha; quem olha pra dentro, acorda”, já disse Carl Jung.
Diz Shelley Prevost no seu artigo:
“Desde a infância as pessoas são ensinadas a procurar outras pessoas para se guiarem. As normas sociais são uma parte importante da infância. Você imagina como deve agir em relação aos outros. Mas o problema começa quando você estende esse processo e inclui algo tão pessoal quanto o propósito da sua vida. Algumas pessoas tem nossa confiança e a capacidade de nos ajudar a encontrar nosso real propósito único. Se você é uma dessas pessoas que tem essas companhias, você tem sorte!
Mas a maioria das pessoas, mesmo as bem intencionadas, escolhem nos colocar dentro de compartimentos que fazem mais sentido pra elas. Para ganhar a aprovação delas, você se dispõe a entrar dentro do compartimento. Para manter a aprovação delas, você aprende a negar seguidamente quem você é. Em situações demais você vive num roteiro de outra pessoa”.
2. Você procura uma carreira antes de ouvir seu chamado:
Esse na verdade é uma consequência do primeiro. No caso do propósito de vida, essa é a pior (consequência). Isso já foi muito bem tratado num vídeo do psiquiatra chileno Claudio Naranjo, onde ele diz que “É normal não encontrar sentido na vida quando se está muito condicionado pelo mundo”. Já com 15, 16 ou 17 anos você já está sofrendo toda a pressão dos pais, amigos e da sociedade inteira por uma carreira definida e que, de preferência, dê um longo e financeiramente estável futuro.
Como diz o filósofo zen-budista Alan Watts em um outro vídeo: “E se o dinheiro não fosse a finalidade?”.
Diz o artigo:
“Nossa sociedade reduziu o sucesso a uma lista de itens a serem preenchidos: formar-se no colégio, conseguir um(a) companheiro(a), ter filhos, sossegar num caminho profissional bem definido e ficar ali até que os cheques da aposentadoria comecem a chegar. Esse caminho bem costurado coloca as pessoas na direção do conformismo, não do propósito.
Estamos tão ocupados evitando medos auto-impostos de não sermos suficientemente (preencha aqui alguma qualidade) – espertos o suficiente, criativos o suficiente, bonitos o suficiente – que raramente paramos e nos perguntamos “Estou feliz e satisfeito? E se não, o que eu deveria mudar?”
Encontrar seu propósito tem a ver com ouvir essa vontade interior. No livro “Deixe Sua Vida Falar”, Parker Palmer diz que deveríamos deixar nossa vida falar a nós, e não dizer à vida o que vamos fazer com ela. Um chamado é apaixonado e compulsivo.
Começa com uma curiosidade (“Eu gostaria de tentar isso”) e então se transforma num mandato que você simplesmente não pode mudar. Um chamado não é um caminho fácil, e é por isso que a maioria de nós nunca o conhece. Tememos o esforço, a idiotice, o risco e o desconhecido. Então escolhemos uma carreira porque preenche os itens que fomos convencidos a preencher.”
3. Você odeia o silêncio:
Bom, não conheço muitas pessoas que realmente odeiem o silêncio, mas muitas que “não suportam”. A justificativa é que o silêncio ou é angustiante ou uma perda de tempo. Aqui não há muita discussão, pois apenas no silêncio de si mesmo é que se descobre a essência da vida, por mais subjetivo e desconhecido que isso parece, então se não houver isso, não há mais muito o que fazer.
Apesar de algumas pessoas irem bem em seus caminhos e carreiras sem o tal silêncio, se você prestar atenção vai perceber que muitas delas cultivam o silêncio e os longos momentos contemplativos pessoais com bastante frequência.
A experiência de estar preenchendo seu próprio propósito é calmante e satisfatória, inclui e se deleita no silêncio, enquanto que a experiência (ainda que bem sucedida) de estar fora do seu caminho traz angústia e inquietação, coisa que o silêncio acentua e que, por isso, se rejeita.
No texto da Shelley:
“Vivemos numa sociedade que não valoriza o silêncio. Valoriza a ação.
Mas viver sem silêncio é perigoso. Sem ele, você acaba acreditando que seu ego – e tudo que ele quer – é seu propósito. Se você imaginar bem esse cenário, sabe que ele não termina bem. Viva uma vida onde o Ego está no comando e você encontrará o esgotamento – e uma questão: “Eu tenho uma ótima vida. Porque não estou satisfeito?”.
O silêncio abafa o barulho e cria um espaço para a autenticidade aparecer. Em silêncio, você pode se perguntar como sua vida ou seu trabalho realmente está indo e pausar para esperar a resposta. Em silêncio, você dá tempo para que as informações da sua vida convirjam em algumas lições. Geralmente, entretanto, antes que as lições tenham tempo para penetrar você já foi para a próxima distração.”
4. Você não gosta do lado sombrio de si mesmo:
A não ser que você tenha nascido um iluminado, e neste caso não estaria lendo esse blog (rs), as chances de você não gostar ou não ter gostado da sua sombra são de 100%. O trabalho de conhecer e aceitar e crescer com o próprio lado sombrio é geralmente uma consequência do trabalho esmerado e profundo sobre si mesmo, seja em terapia, em meditação, em outras práticas, ou tudo isso junto. Aqui, de novo, aparece nossa cultura que não vê nenhum valor em não rejeitar ou em aceitar algo “ruim”, “negativo”, traços de fraqueza ou maldade ou escuridão. É a sombra, como definiu Carl Jung.
“A sombra é o lado da sua personalidade que você não quer que os outros vejam. Representa suas deficiências, suas falhas, suas motivações egoístas. A maioria de nós evita isso antes que qualquer um possa ver. Mas há uma coisa: a parte de você que é a mais escura tem a maior quantidade de coisas para lhe ensinar sobre seu propósito.
Se descobrir seu propósito é realmente sobre auto-conhecimento, sua escuridão lhe mostra onde você mais precisa crescer. Mais importante ainda, mostra de quem você mais precisa aprender. É das pessoas que você menos gosta que você tem mais a aprender sobre si mesmo. Mas a maioria ignora o lado sombrio. Em vez disso, você busca relacionamentos confortáveis que reforcem as imagens gastas e obsoletas de si mesmo.”
5. Você ignora a mente inconsciente:
Segundo Shelley: “No livro “The Social Animal”, David Brooks fala sobre o preconceito de nossa cultura que diz que “a mente consciente escreve a autobiografia da nossa espécie”. Assim como Brooks, acredito que nossa cultura tem um relativo desdém pela mente inconsciente e tudo que ela representa – emoções, intuição, impulsos e sensibilidades. Para descobrir nosso propósito, temos que estar confortáveis com nossa mente não-lógica. Você deve se acostumar em não ter as respostas. Você deve tolerar a ambiguidade e aceitar as lutas.
Deve se permitir sentir – profundamente sentir. Planejar intelectualmente seu caminho em direção a uma vida com propósito não funcionará nunca. Mas isso é pedir demais para a maioria das pessoas. Elas vão negar, despistar, ridicularizar ou simplesmente ignorar. E essa é a razão pela qual a maioria de nós viverá sem saber qual o verdadeiro propósito.”
Parece lógico e sensato que deveríamos ter o controle de tudo (ou da maioria das coisas) e estarmos plenamente conscientes de todos os nossos passos e não sofrermos com fraquezas nem obstáculos. Mas a vida simplesmente não é assim. “Há muito mais coisa entre o céu e a Terra, Horácio, do que imagina vossa vã filosofia”, já dizia Shakespeare. E a mesma coisa vale nosso universo interior.
O ser humano é uma manifestação da forças e energias múltiplas, dinâmicas e inteligentes, e reconhecer e viver isso é apenas um dos passos no caminho do auto-conhecimento e do próprio propósito. Não é a toa que várias técnicas terapêuticas levam em conta todo esse compêndio que a vida humana expressa, e é assim que entendem e curam e integram o ser em si mesmo.
Muito obrigada por este texto! Gratidão <3
Um dos melhores textos que já li, é simplesmente profundo e verdadeiro.
Enriquecedor , faz questionar conceitos que estavam adormecidaos.
Iria escrever: “que lindo texto”, mas achei “lindo” tao superficial diante de um tema tão bem profundo. Obrigada pelas palavras colocadas de forma tão clara e direta.
“Post iluminação” muito bom! Intuitivamente sei que agora estou no caminho 🙂
Sou grato
Fantástico. ..simples assim!
Caí de paraquedas aqui no seu blog, muito bom o texto. Meu pai faleceu recentemente, me deixando uma renda “tranquila”, que não me deixará rico, mas também não passarei fome. Isso me “bagunçou” mentalmente, pois me acomodei e larguei o emprego que eu não gostava pensando em fazer o que eu gosto. Porém, isso não aconteceu, não encontrei este propósito de vida. Fiz meditação, terapia, porém nada adiantou. Alguma dica por onde começar? Que formas de terapia são mais indicadas para a busca do autoconhecimento? Obrigado!
Eduardo, se posso dar uma dica é: observe-se! Veja em que momentos, situações e pessoas você se sente feliz, alegre, em paz, com raiva, incomodado… Perceber os sentimentos espontâneos e genuínos que vamos experimentando, é uma boa pista a seguir. E vá aos poucos dando passos a partir dessas dicas, vendo o que quer repetir, do que quer se afastar, o que quer aprender, o que precisa aprender e ensinar. Um passo por vez pode levar você a uma longa e bela jornada! Divirta-se e aproveite!
Obrigado pelas dicas Aline rs.. Ando meio perdido!
Fazer coaching pode ser uma boa opção. Veja a Joana Areias Life Purpose Coach. Tem um livro dela. Leia o livro e experimente uma sessão de coach. E tem um curso da Febracis que pode ajudar também: Método CIS. Boa sorte!
Oi, Eduardo. Tb estou nessa busca. Se é que posso dar algum conselho, fortaleço a ideia de “olhar para dentro”. Alguém me disse “pense com o coração e sinta com a mente”. Estou me permitindo experimentar tudo o que tenho vontade de fazer, até descobrir aquilo que realmente amo. Tenho lido bastante e visto vídeos no youtube de TEDx. São bastante inspiradores, mas temos que ter cuidado para não “comprar” o propósito de outro, como diz o texto aqui. Estou lendo os livros do Eckhart Tolle – procure “O Despertar de Uma Nova Consciência”, tem em PDF no Google, e um vídeo que achei incrível “Simplicidade como caminho: Jorge Mello at TEDxPelourinho”. Boa sorte na sua jornada!!! Abraços, Luiza,
Eu Eduardo bom dia,como vc tb peguei este texto e achei maravilhoso, vivemos numa sociedade em que somos cobrados pelo que possuímos não pelo que somos….exigidos ao extremo a valorizar as supérfluas coisas do mundo… no fundo vc já sabe o que quer já tem sua resposta talvez apenas falte uma força maior uma coragem que ainda não assumir a presidência, de realizar. Tem coisas na vida que não podemos pensar demais… se joga…. tente… erre.. assim sue caminho irá se formar Abraço.
Em vez de terapia, comece ajudando os mais necessitados, você irá encontrar um caminho…
Nessas horas que olhamos para traz, descobrimos o sentido da vida e nosso propósito.
Abs
Um texto que reforça o propósito de algo-alguém!
Ótimo texto, ajuda mesmo a refeltir!
Estou neste processo de me descobrir, entender quem sou, o que eu gosto de verdade, o que pretendo fazer nos próximos anos da minha vida, e tentando resgatar as minhas raízes. Nesta busca pelo meu “Eu Maior” (aproveito pra deixar a dica deste filme que tem me ajudado muito), sinto que estou cada vez mais perto do meu propósito.
Vou contar brevemente a minha história para que entenda o contexto e desejando que, de alguma forma, possa ajudar outras pessoas a se encontrarem. Moro no Rio de Janeiro, tenho 30 anos, sou filha de pais deficientes visuais que sempre tiveram na música a sua grande motivação de vida e a paixão de ambos pela música os conectou. Herdei deles o amor (e talvez o talento) para a música, mas a vida me levou para outros caminhos. Tudo caminhava bem, uma carreira promissora, casa, marido, planejamento de filhos, talvez uma casa maior, um carro melhor, um cachorro, férias na Disney… quando despertei e desencadeei uma “crise” que culminará com a ruptura de tudo o que venho vivendo até então, assim que eu conseguir dar o primeiro passo.
O primeiro movimento já foi feito, negociei a minha demissão do trabalho. O próximo passo será me mudar pra um lugar menor e mais barato. A ideia e me dedicar a música e fazer dela o meu meio de vida. Quero levar música para os hospitais, asilos, orfanatos, hospitais psiquiátricos, praças, ruas, enfim qualquer lugar onde as pessoas possam ouvir e se sentirem felizes com ela. Acredito muito no poder curativo da música!!! Assim como ela clareou a vida dos meus pais, está curando a minha, e pode transformar a vida de muitas pessoas!!!
Pretendo usar a internet pra divulgar este trabalho e reunir pessoas com este mesmo propósito. Vocês conhecem alguém que já faça isso? Quero me juntar!!!
Beijos ao casal e parabéns pelo belo trabalho!
Bom dia Luiza Cavina. Interessante a sua história e por algum motivo a li. O meu nome é Raquel, sou portuguesa e trabalho numa associação que trabalha na área da deficiência (motora, visual, mental entre outras diversidades funcionais) e na divulgação do património da lusofonia. Há já algum tempo queremos desenvolver um projeto ligado com a música, daí ter achado super interessante o seu comentário. Podemos falar melhor por mail? o mail da ADOC – Associação de Ocupação Constante é info@adocpt.org ou o meu raquel.macedo@adocpt.org
A pior coisa é não saber nem o que se quer fazer da vida! Pense num buraco no peito! Numa eterna insatisfação sem mesmo saber o porque!!! Pra mim está muito difícil……
Mas mesmo assim, deixo um abraço fraterno em tdos.
Oi, Drica. Este tipo de resposta só vc pode se dar. Mas olha, com todo mundo é assim, tá? Se vir os outros depoimentos, todo mundo se sente um perdido no início. Eu mudo de ideia sobre o que vou fazer da vida quase que semanalmente… rsrsrs Mas a essência é sempre a mesma: música.
Tem duas ideais que gosto muito e que vou deixar pra vc. A primeira é que a gente acha que precisa fazer coisas o tempo todo. Não precisa! Na natureza, se vc observar, os animais passam um longo tempo fazendo nada. Este “fazer nada” não é ficar sentado no sofá vendo tv, é fazer nada no sentido de dar uma pausa pra sua mente, sentir sua respiração, deixar um pouco de lado as preocupações e se permitir APENAS SER.
A outra ideia é que muitas vezes pensamos que o tal “propósito” tem que ser algo incrível, que as pessoas admirem, que promova grandes transformações etc. Isso não é propósito, isso é ego. Propósito é seu pra vc, que vc acredita, que vc quer fazer pra vc. Tem alguma coisa que quando vc faz te dá tanto prazer que vc poderia ficar horas fazendo, sem se sentir cansada ou com preguiça? Se vc fosse muito rica e nunca precisasse se preocupar com dinheiro, o que faria da vida?
Buddha quando partiu pra floresta buscava a si mesmo. Depois de muito tempo consigo e com a natureza, encontrou algumas respostas. Um dia, alguém passando por ali o encontrou e quis ouvir o que ele tinha a dizer. Ele, é claro, quis compartilhar o que havia experimentado. Não foi algo intencional: “agora eu serei um mestre!” Até hoje seus ensinamentos são fonte de inspiração para muitas pessoas que, assim como nós, buscamos nos encontrar. 😉
Drica, ao ler seu comentário, pensei, essa sou eu! Tenho 31 anos e vivo esse momento de insatisfação, de não saber o que quer…Às vezes sinto vergonha de ser assim. Tentativas e mais tentativas. Por um lado, percebo sinais, busco por eles e parece que tudo vai ficar bem quando eis que o ego reaparece, briga e tudo se perde outra vez…Continuarei tentando!
O comentário da Luiza é bem rico e traz luz bem como o texto e demais comentários!
Gratidão a todos!
Luiza Cavina, li seu relato e me lembrei de um grande amigo, de Niterói. Procure o Márcio Paes Selles, maravilhosa pessoa, e a Orquestra da Grota. Acho que é o que vc procura.
Muito obrigada, Carlos. Vou procurar!!! 😉
Excelente! Boas reflexões! Grato!!
Como já dizia o saudoso Adhemar Ramos, ‘Nada é Casual, Tudo é causal” Recebi de uma amiga esta jóia, mesmo porque esta palavra ainda não define o que aqui exprime. Aí então Bingo” Percebi que não sou o único. Mas a minha história é longa para contar aqui, afinal são 61 anos, imaginem o tamanho do conflito.
Gratidão.
Texto super interessante.. Ótimo..
Devemos seguir outros objetivos que não estão relacionados a dinheiro. Deve ser algo mais importante.
Por exemplo: histórias de amor, arte, sonhos de infância…
Texto incrível… Amei!
Gratidão.
Texto Maravilhoso
Obrigada pelas reflexões!
Amei o texto e todos comentários
Que bom saber que tanta gente está patinando, mas em busca de algo sempre melhor, o ser humano é inconstante mesmo. Bj a todos
Que delícia! Obrigada!
Esse texto foi a refeição da minha alma!
Fez-me parar e buscar o silêncio…precioso! Obrigadaaa! Bençãos
Muito forte e esclarecedor, já li duas vezes e continuo com vontade de ler mais. Parece que foi escrito especificamente para o meu momento atual e conflitos pessoais.
Muito obrigado! Irei me aprofundar no assunto.
Muito interessante esse texto.
Uma verdadeira viagem aos caminhos deixados para trás e tomados por atalhos que entramos ou escolhemos em nossas vidas achando que estamos certos!
Que medo desse texto.. É excepcionalmente o que eu vivo.
Alguém que eu não sou. 🙁
Amei o texto,muito de encontro com o que sempre pensei. Obrigado!
Maravilhoso!!!!!! Realmente não nos conhecemos e ainda queremos conhecer os outros……… não me conheço.. acabei de descobrir isso
Um texto fantástico e, muito introspectivo. Cada qual que pense sobre o tema e o guarde para si.
ba poderiam fazer um video explicando cada um deles por que eu li, mas as pessoas alienadas vão ver isto e a preguiça pega.
Eu aceito! Wtssap 983487790 … bjo Letícia
gostei do post, esse assuntos sempre me interessam, me sinto perdido as vezes
Que tal criarmos um grupo no whats para compartilhar ideias a esse respeito
se tiverem afim chama la 81998625017
abraços
Conteúdo riquíssimo…o silêncio é meu melhor amigo mas me preocupo por minha vontade falar mais alto em sempre querer ficar so, até que ponto é saudável!? Percebo mudanças dos meus amigos por conta do meu novo jeito de pensar e viver. Mesmo com tudo me sinto bem com esse novo ser que me tornei em contra partida (ego/sociedade) me sinto vazia e solitária por não conviver com “ETs” como eu rs.
Gratidão
Também me sinto assim… desinteressada pelas pessoas do meu antigo círculo, preferindo ficar sozinha e, ao mesmo tempo, me sentindo solitária por não ter com quem compartilhar essa nova forma de pensar. Se rolar o grupo no whats me add? (21) 991447793. Um beijo.
As vzs tento falar sobre isso com alguns amigos e percebo um certo estranhamento. O que eu falo é que o importante é criarmos os filhos para crescerem e fazerem o que gostam e nao se pautarem só no que ganha dinheiro. É claro que precisamos de dinheiro mas acredito q ele nao deva ser o objetivo. O objetivo é viver com harmonia, fazendo o q gosta e desfrutar cada momento.
Já ouvi alguém dizer: “Quando o aluno está pronto, o Mestre aparece”. Saber olhar prá dentro de si e ouvir a voz interior, é encontrar-se com o Mestre. Assim seja.
Amei! Obrigada pelo seu carinho