Que os óleos essenciais possuem princípios ativos que lhes atribuem propriedades antissépticas, anti-inflamatórias, antioxidantes e analgésicas, já é bem sabido. Mas e que eles apresentam a capacidade de interferir em seu estado emocional e psicológico, você sabia? Sim! A Aromaterapia também é uma ferramenta excelente para atingirmos estados de bem-estar e equilíbrio energético.
Para entendermos a atuação da Aromaterapia a partir desse aspecto psicoemocional, é necessário conhecermos a região do cérebro envolvida nesse processo: o sistema límbico, área do sistema nervoso relacionada às emoções e comportamentos sociais, e sua ligação com o olfato. Apesar das controvérsias sobre as estruturas anatômicas que fazem parte do sistema límbico, é fato que o sistema olfativo está associado a ele, onde estímulos odoríferos enviam sinais que excitam essa região do cérebro. Desta maneira, estruturas do sistema são estimuladas, gerando, em vias mais complexas que aqui exposto, uma resposta hormonal, que resulta em emoções como medo, prazer, bem-estar, raiva, dentre outras, dependendo da região do cérebro que foi “ativada” com o estímulo. Conhecendo as propriedades dos óleos essenciais, podemos utilizá-los para induzir um estado de bem-estar e minimizar aspectos negativos, gerando um equilíbrio emocional.
Aromaterapia: Uma viagem através das essências
Muitas vezes, para atingirmos esse estado de paz interior, se faz necessário entrarmos em contato com aspectos mais sombrios de nossa personalidade, bem como acessar memórias dolorosas, traumas e bloqueios e, assim, ressignificar esses eventos. Fazer uso dos óleos essenciais associados a um trabalho terapêutico é uma forma de se atingir esses estados e trabalhá-los, com segurança e amor.
Segundo uma abordagem psicoterapêutica, para efeitos didáticos, podemos agrupar os óleos essenciais em 6 atuações: mental, emocional, estrutural, energético, catártico e bem-estar. O óleo essencial de lavanda transita em todas essas nuances, sendo considerado o óleo mais versátil na psicoaromaterapia: ele atua iniciando um processo psicoemocional na pessoa, trazendo à tona sentimentos até então inconscientes e dando-lhe estrutura e clareza para lidar com esses aspectos.
Óleos essenciais mentais
Os óleos essenciais mentais, como o próprio nome diz, atuam em nosso campo mental, proporcionando clareza de pensamentos, organização mental, foco e concentração. Cada óleo essencial possui uma propriedade específica – o alecrim, por exemplo, é excelente para momentos de estudo, pois leva a um estado de concentração e foco. Já o gengibre é ideal para obter organização mental seguida de ação, trabalhando situações de estagnação. Outros óleos essenciais mentais são: laranja doce e amarga, limão, eucalipto, capim-limão, manjericão, gerânio, hortelã e melaleuca.
Lembrando sempre que, apesar dos óleos essenciais de plantas serem um produto natural, requer muito cuidado em seu uso. Alguns óleos essenciais são contraindicados para gestantes, crianças e pessoas com determinadas enfermidades. Para aproveitar com segurança todo o potencial dos óleos essenciais convém consultar um profissional especializado.
Veja aqui e aqui mais informações sobre a Aromaterapia e seus benefícios.
Todo o poder das plantas dentro de um vidrinho: A aromaterapia
Referências:
Barreto, J. E. F.; Ponte e Silva, L. Sistema límbico e as emoções – uma revisão anatômica. Revista de Neurociência, v. 18, n. 3, p. 386-394, 2010.
Material didático preparado e fornecido por Andrea Darco, aromaterapeuta (2016).
Millot, J.; Brand, G. Morand, N. Effects of ambient odors on reaction time in humans. Neuroscience Letters, v. 322, n. 2, p. 79-82, 2002.
Nao fico sem os óleos essenciais…. Completamente fã. Transito entre : vetiver (p enraizar), hortelã pimenta (que previne e corta qualquer possibilidade de resfriados), laranja doce e tangerina (que me deixa feliz), ylang ylang ( pra dar um tchan)…. e por ai vai….
Adoroooo