Na cozinha, a soma de um mais um nem sempre é dois. Pode ser três, quatro… Os nutrientes dos alimentos interagem entre si, melhorando ou dificultando a absorção pelo organismo. Para fazer o corpo extrair tudo o que é bom da comida, aprenda a fazer combinações.
Por exemplo: as vitaminas A, D, E e K precisam de gordura para ser absorvidas – a função do azeite de oliva não é só deixar a salada mais saborosa. Lembre-se disso quando estiver diante de um prato de agrião (A), brócolis (E) e alface (K).Não que as nossas avós já não soubessem disso instintivamente. Arroz e feijão, por exemplo, é prato padrão do Brasil há gerações. E não é que, cientificamente, a coisa faz todo o sentido? Um aminoácido presente no arroz e o outro no feijão dão à luz uma proteína específica. Separados, eles não formam a tal proteína. Um mais um igual a três. Outra combinação tradicional com o carimbo da ciência é a de tomate com azeite: nosso extravirgem amigo ativa um antioxidante presente no vegetal.
Mas nem tudo são couve-flores no mundo das combinações. Matar a refeição com café, por exemplo, pode não ser a melhor opção se você for vegano. É que a cafeína dificulta a absorção do ferro presente em vegetais de folhas escuras – um nutriente que vale ouro para quem não come carne vermelha. Mas não precisa passar a tarde com sono: depois de meia horinha já dá pra tomar seu expresso de consciência limpa.
Arroz + feijão
A mais clássica combinação da cozinha brasileira é sábia. O arroz fornece um aminoácido (a metionina) e o feijão, outro (a lisina). Juntos, eles formam uma proteína – as cadeias de aminoácidos que compõem os nossos tecidos.
A vitamina C combinada com o ácido fenólico da cenoura baixa os níveis de colesterol ruim. Fora que as fibras da cenoura retardam a absorção de açúcares tanto dela quanto da laranja. Resultado: não disparam a produção de insulina e ajudam a controlar o apetite e prolongar a saciedade.
Feijão + rúcula
A vitamina C aumenta em até 30% a absorção do ferro em vegetais. É que não é fácil assimilar ferro dos vegetais. Da próxima vez que comer feijão (ferro), coma com a rúcula (vitamina C).
Tomate + azeite
As células queimam oxigênio para funcionar e liberam radicais livres que, quando em excesso, deixam o ambiente do organismo tóxico e podem danificar o DNA, prejudicar a imunidade e acelerar o envelhecimento. O tomate (cru ou cozido) é rico em um antioxidante chamado licopeno, que se liga aos radicais na área e os neutraliza. Mas o licopeno precisa de uma ajuda da gordura para entrar em ação. Um fio de azeite resolve. Seus lipídios ajudam o organismo a reter esse nutriente.
Chá verde + limão + castanha-do-pará
O ácido ascórbico do limão estabiliza a catequina, um antioxidante presente no chá verde. Ou seja: também atrasa o envelhecimento celular. Para petiscar: castanha-do-pará, rica em vitamina E, que também atua contra os radicais livres e é mais bem assimilada na presença da catequina do chá verde.
Parabéns pelo conteúdo das postagens. É muito gratificante ter pessoas como vocês que se dedicam a melhorar a vida da gente.
Agradecemos pelo carinho e incentivo. Com amor, Lara e Emi.
muito obrigada por tudo o que aprendo com voces.tenho pena de ter sessenta anos e ser muito doente, gostava de ser nova outra vez, para poder ter uma vida mais de acordo com a minha natureza. Muita gratidao de coraçao, pela ajuda que dao a este planeta tao maltratado pelo ser humano. bem hajam, que o Universo os abençoe. Maria José
Dona Maria Jose, Obrigada por todo o seu carinho, saiba que não é tarde para recomeçar e talvez seja isso que esteja faltando para sua saúde melhor. Com todo carinho do mundo. Lara e Emi
Amo muito todas as informações passada por vcs.
Tem sido uma grande ajuda,já que a quatro anos deixei de usar meus irmãos animais,na minha alimentação.
Com certeza me fez um bem enorme,física e espiritual.
Também demorei a tomar consciência,tenho 68 anos,mas acredito que nunca seja tarde para nos melhorarmos.Obrigada
Muita luz