Fazer mandalas é uma bela maneira de meditar e se aproximar da arte. Mesmo quem nunca desenhou pode encontrar seu equilíbrio através das figuras circulares repletas de minúcias.
O famoso psicólogo Carl Jung era um adepto e defendia a mandala como uma forma de terapia ocupacional. Ele costumava interpretar os próprios sonhos através das ilustrações e acabou elaborando a teoria de que elas representam a totalidade da mente, abrangendo tanto o consciente quanto o inconsciente. Servindo assim como instrumento de análise da psiquè humana.
Os círculos estão presentes em todas as culturas e os encontramos dos mais variados tipos. Podemos vê-los em símbolos religiosos, na arquitetura e na natureza. Os mandalas são círculos sagrados com representações simbólicas bastante complexas, utilizados ao longo do tempo como ajuda para a meditação nas religiões budista, tibetana e hindu.
A atividade com mandala representa sempre meditação e trabalho interior. No início talvez não seja assim tão óbvio, mas conforme você cria uma rotina, o desenhar se transforma no seu momento de autoconhecimento e conexão com a essência. Para começar você pode fazer um círculo médio em uma folha com um ponto no meio. Parta de um espiral ou outro desenho central e vá expandindo as formas geométricas. Imagine uma flor ou um fractal da natureza, que se repete nas suas infinitas formações.
Na hora de colorir, preencha os elementos com a combinação que a sua intuição escolher. As cores também são terapêuticas e os materiais escolhidos podem deixar tudo ainda mais divertido. Têmpera, aquarela, lápis de cor, giz de cera, tinta acrílica, deixe a sua criança interior escolher.
Experimente dedicar uns minutinhos só para você e suas criações. Faça desse o seu momento de liberar a criatividade e esquecer da exatidão ou simetria perfeita. Sinta e deixe fluir. Afinal, como na vida, no desenho não existe erro: tudo se transforma.