Oi pessoal, estamos de volta, hoje para te contar sobre nossas experiências de verão e para inspirá-los a escapar da internet e se deixar envolver pela estação mais divertida do ano, se você é fã da página já deve ter percebido que passamos bastante tempo sem internet e Facebook. Talvez por força da situação, quando um dos dispositivos móveis (vulgo smartphone) se quebrou ou tanto quanto por muita vontade de sair da frente dessa janela, deixamos de usar a internet com a frequência que ela supostamente exigia (cada vez mais e mais).
Quer saber como foi isso e, quem sabe, fazer parte dessa turma?
Dentre as milhares de oportunidades que nos trouxe o engenho humano, o seu engenho, a que tem maior poder de surpreender é a velocidade com que isso acontece. Toda a informação ao alcance dos olhos dos bons observadores, promove um poder que hoje remodela as emoções, o consciente e o subconsciente do mesmo Homem que a criou, a internet como ela é hoje. Isso somos todos nós! Nós a escrever, você a responder… vice-versa, tudo isso num movimento continuo de desenvolvimento, não em evolução, mas um franco desenvolvimento.
Nada satisfeitos com a internet resolvemos pacificamente deixar de lado qualquer projeto para colocarmos todos os que tínhamos em prática e isso requer um tempo que geralmente era investido nessa tarefa laboral de manter a edição do nosso Jardim e nossos leitores que nos fomentavam mais ainda. Também tão de repente, algo acabou se insinuando de maneira muito mais mecânica e brutal, resumindo nossa atividade e a tornando escrava de um scroll up e scroll down, timeline e hashtags e todo o resto você já sabe: aquela mesma sensação de assistir o Faustão em um domingo de ressaca e tédio… tudo isso se resumindo a ver a vida escorrer entre os dedos sobre o mouse.
De repente sentimos uma força crescendo e nos chamando para colocar a mão na massa em projetos mais palpáveis, sem contar que simplesmente saturamos de grande parte do conteúdo que anda rolando por ai, principalmente por possuírem quase sempre um tom que esbanja interesses pessoais. Assim paramos com a atualização constante de nossa página Jardim do Mundo no Facebook logo depois de perceber de que maneira utilizávamos toda essa tecnologia e como tantos outros que vemos por ai: rostos iluminados e o olhar fixo em perfis públicos, escutando suas músicas prediletas e a esbarrar nos transeuntes.
Então acordamos e fomos passear com a Coco e logo a tarde saímos para colher cogumelos, em um outro dia construímos dois canteiros de palhetes e materiais reaproveitados e no outro estávamos a colher tomates e pimentas, abobrinhas e couves nesse mesmo lugar. A noite conhecíamos Berlim e tantos outros lugares que ainda visitamos, ou percorremos os canais do Spree, o rio que banha Berlim, a cidade que agora se torna nosso novo lar, como foi Malta, Irlanda e Portugal, conhecemos a Baviera com os seus castelos e também Praga e Dresden, nadamos no calor do momento e relaxamos nas praias do verão.
Sem a constante pressão da internet sobre nossas vidas, essas não se tornaram a fantasia de quem navega por entre os posts dos 10 lugares ou dos 20 trabalhos mais legais do mundo, mas tornaram-se tão real como qualquer um destes, mesmo quando o tempo de carregamento fosse o mesmo de uma longa viajem de trem ou uma longa pedalada.
Estamos hoje aprendendo uma nova língua e vendo as folhas de outono pintarem o chão de amarelo e então resolvemos dar uma nova chance para a internet e contar para nossos Jardineiros do mundo como foi o nosso verão e aprender com eles a usar a internet com mais equilíbrio e sabedoria, um dia de cada vez, entre um feed e uma hashtag, com as mãos sujas de terra levando a vida como pessoas de verdade.
Não parece um fator tão importante, mas a verdade é que, a voz democratizante da internet, que parece tirar tantos do limbo no fundo do abismo social, tem, aparentemente, efeitos fortes demais sobre o comportamento egocêntrico das pessoas quando estes mesmos efeitos deveriam se refletir em soluções alcançadas pelo desenvolvimento do pensamento coletivo. Não que a grande rede deva ser um espaço exclusivo de fins nobre, alias acreditamos que um dos melhores dotes dela é o entretenimento mas, ainda assim aposto que poucos queriam ver ela se tornando uma nova e mais moderna banheira do Gugu.
Resumindo, estamos apenas passando pra dizer que esta tudo bem conosco, para agradecer os vossos contatos e pra dizer que estamos meio que de saco cheio da internet. Aconteceu que ela ganhou muito peso no cotidiano, desviando a atenção dos terráqueos sobre a vida na terra.
Assim, com o site repaginado, mais leve e harmonioso (você reparou?) voltamos em um ritmo diferente, mais relaxado e tranquilo. Pensamos, através desse primeiro e breve manifesto de hoje, em fundar um novo movimento para espalharmos pela Web… o SLOWPOST.
Iste é: Uma abordagem mais light e cômica dos conteúdos e da vida (como ela mesma se coloca).
Os posts que vocês escrevem são do c…!!!! Mandaram bem novamente!!! E a ideia do SLOWPOST é ótima!!!!!!! Abração!
Ler vocês é uma forma de viver algo tão nobre e fantástico assim. Com os textos e imagens podemos viver mentalmente suas vidas. Isso é bastante relaxante e gratificante. Parabéns!
Parabéns pelo post e alerta! É fundamental que as pessoas se lembrem que estamos passando por aqui para interagirmos de forma humana e pessoal com as outras pessoas, não apenas por redes sociais, de forma virtual, descartável e velada por telas de smartphone..
Thnkx pela dica e pelo post maravilhoso. Sempre bom parar pra pensar de vez em quando em como utilizamos nosso tempo, nas coisas que consideramos importantes e como tudo pode ser melhor aproveitado. Super valeu a reflexão.
B3m vindos de voltaaa! Fizeram falta meninos, senti saudades vossas mas entendo vos tao bem. Queria passar o meu blog de hobbie para profissao mas essa parte de estar sempre agarrado a internet assusta me um pouco. Penso que co moderacao e equilibrio e possivel fazer tudo mas o problema e mesmo esse, encontrar o equilibrio na balanca.
muitos beijinhos da portuguesa a viajar na colombia! Muaaahh
PS . Berlim esta na minha lista de 10 cidades que vivia durante um ano, quicas um dia somos vizinhos? Adoro essa cidade, existe muita liberdade e pessoas lindas!
Existem várias formas de levar a vida, e a que eu ainda busco, é essa, sem roteiro, sem GPS, sem itinerário. Viajar nutri a alma. Acho demais o blog de vocês. E se realmente nos sustentar com isso fosse real, já teria colocado o pé na estrada a muito tempo!
Podem escrever por favor sobre como viajar com o pet? Tenho uma Jack, e quero muito saber como é levá-la com vocês, as dificuldades, fronteiras, etc….
Valeu!